quarta-feira, 30 de setembro de 2020

O estresse nas mídias sociais

Felicidade

Dia desses, uma das minhas leitoras, muito atenta aos eventos relativos às mídias sociais, comentou comigo sobre o estresse que tais mídias vem causando na vida das pessoas.

A cobrança por respostas, a comparação de estilos de vida e de aparência, a necessidade de se mostrar sempre bem, a investigação da vida alheia, enfim, muita demanda por atenção e curiosidade.

Hoje, ao enviar uma mensagem pelo WhatsApp, por exemplo, o simples fato do app confirmar a entrega já é suficiente para despertar no remetente a ansiedade pela resposta. Se ela não vier "logo", provavelmente acontecerá a cobrança e, como consequência, o desentendimento.

O Instagram, por sua vez, é um espaço muitas vezes utilizado para a comparação e isso, claro, pode gerar o mal-estar baseado na suposição de que a vida da outra pessoa é muito melhor. A comparação sempre foi uma péssima estratégia psicológica e essa mídia, de certa forma, a está potencializando.

Já o Facebook pode se transformar em espaço de investigação: que ideias a pessoa acredita e defende? O que ela gosta de fazer? Ela é do bem ou do mal? Ela é legal ou chata... ou seja, uma verdadeira invasão de privacidade.

É fato que essas coisas acontecem e que geram algum tipo de estresse, mas existe também o lado bom.

Essas mídias servem para aproximar as pessoas que se entendem, que se gostam, que se afinam. Agilizam a comunicação e, muitas vezes facilitam o trabalho.

O fato é que não dá para ser apenas observador quando optamos pelo uso dessas ferramentas. Nós somos gregários e naturalmente nos interessamos pelas pessoas e pelo modo de vida delas. Da mesma forma elas em relação ao nosso. Nada mais humano do que querer saber o que as pessoas pensam e como ela se comportam.

Tudo bem que existe limite para tudo e saber colocá-los compõe a arte de bem viver nos dias de hoje.

Quando nos sentimos invadidos, existem três atitudes possíveis: 
  • A passividade: mesmo incomodado(a), não reagir. Isso, obviamente não nos faz bem.
  • A hostilidade: confrontar o interlocutor com energia desproporcional. Isso pode gerar atritos e distanciamentos. 
  • A assertividade: expressar o desconforto com franqueza, mas sem agressividade. É a estratégia mais adequada e, sim!, a mais difícil. Porém, funciona!

Uma dica para ser assertivo: a técnica sanduíche.

Comece a conversa destacando uma qualidade da pessoa - mostre para ela que você também observa o seu lado bom. Na sequência, expresse aquilo que a incomoda, mas sem agressividade. Encerre com um voto de confiança na relação.
Ou seja, coloque sua "crítica" entre duas falas positivas.

Exemplo:
"Eu gosto muito do seu jeito de observar e fazer as coisas, e percebo que você é inteligente, mas essa sua atitude me incomoda por isso e aquilo. Tenho certeza que a nossa relação pode melhorar muito se a gente se acertar nesse detalhe."

Essa técnica também é conhecida como "um beijo, um tapa, um beijo".

Tente praticá-la e observe que as suas relações vão melhorar sensivelmente.

Pensa nisso! O estresse, muitas vezes, é inevitável, mas pode ser controlado. 

Psicologia Positiva, a ciência do bem-estar
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