quinta-feira, 5 de março de 2020

A felicidade pede coragem

Felicidade
"Pois a felicidade não surge nem de uma simples satisfação de desejos imediatos, nem da prorrogação infinita do prazer. Precisamos ter um propósito de vida, muita garra e luta…"
Tal Ben-Shahar, psicólogo e professor de Harvard

Grifei na citação acima a expressão "...muita garra e luta" por ela chamar a atenção para o fato de que a felicidade não vem na forma de uma brisa suave ou prêmio que recebemos por nos comportarmos bem. A vida boa é possível. A Psicologia Positiva já demonstrou isso cientificamente, no entanto, para alcançá-la é preciso disposição para vencer as resistências da própria alma. A realidade é que nos apegamos a algumas atitudes que, no final da contas, nos fazem mal e resistimos a toda iniciativa de cessá-las.
Enfim, queremos viver melhor, mas resistimos em sair da nossa zona de conforto ou em abrir mão de alguns "prazeres" inadequados.

Vou compartilhar com vocês um texto interessante que trata dessa questão:
O árduo caminho para o desapego
Curar-se significa abrir mão das coisas que nos fazem adoecer
  
Esses dias eu li a seguinte fala do Bert Hellinger: “É um erro grosseiro pensar que os clientes querem livrar-se de seus problemas. Muitas vezes, só desejam que sejam confirmados”. Imediatamente me veio à cabeça uma frase que li há anos, do Hipócrates: “Antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o fizeram adoecer”.
Lembrei-me ainda de várias pessoas que berravam um teórico desejo desesperado de se curarem, mas que fugiram raivosos quando confrontados com o que deveriam fazer para isso.
Não se enganem: curar-se envolve sentir dor (e, por isso, requer coragem). E não poderia ser diferente. Cuidar de uma ferida física requer manipulá-la, limpá-la, medicá-la e, muitas vezes, costurá-la. Por que seria diferente com as feridas da alma? E curar-se delas exige, ainda, parar de alimentá-las. Caso contrário, isso se torna um ato tão frustrante quanto o de tentar enxugar gelo.
Aonde chega uma pessoa que adoece por sentir raiva pelo pai, mas que não está disposta a ressignificar essa raiva (não para transformá-la em indiferença, mas em amor)?
E uma pessoa que tem depressão por desrespeitar a si mesma sem limitar o que solicitam dela, mas nunca está disposta a experimentar oferecer um inicialmente doloroso “não” a quem extrapola os seus limites já conscientes?
E a que está cansada de chorar, mas não está disposta a se despedir emocionalmente de quem já foi embora há muito tempo?
Elas não chegarão a lugar algum.
E todas as mágicas superficiais da moda, sejam mudanças de crenças, de vibrações mentais ou técnicas de fortalecimento de força de vontade, fornecerão, se muito, apenas uma melhora momentânea.
Como disse Hermes Trismegisto: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nenhum escapa da lei”. Ou seja, gostemos ou não, somos responsáveis por tudo que nos acontece. E, se desejamos mudar as consequências, precisamos, sim, nos desapegar das causas.
Não há outro caminho.
(Leandro Scapellato - fonte)

Pensa nisso! A vida boa está ao seu alcance, mas, como quase tudo o que vale a pena na vida, dá trabalho alcançá-la.
E então, como vai ser: enfrentar a dor e viver bem ou continuar apegado aos velhos hábitos e permanecer lamentando? A escolha, como sempre, é sua.

Psicologia Positiva, a ciência do bem-estar
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