domingo, 11 de outubro de 2020

O poder do diálogo nos relacionamentos afetivos

Felicidade

Os consultórios de psicólogos são frequentados cotidianamente por lamentos acerca das dificuldades de relacionamentos. Reclama-se que a intensidade de antes arrefeceu, e a falta de atenção e de tempo, muitas vezes potencializadas pelo silêncio, são apresentadas como as grandes vilãs, especialmente pelo ocorrido nas mídias sociais. 

É preciso refletir com cuidado sobre isso.

Mario Sérgio Cortella cunhou uma frase que cabe bem nesse assunto: ”Quando você diz que não tem tempo para algo, é porque aquilo não é prioridade”.

Parafraseando o Prof. Cortella, quando alguém diz ou demonstra que não tem tempo para o companheiro, talvez seja porque ele não é mais prioridade para esse alguém.

O tempo, mesmo escasso, é administrável. Quando existe interesse genuíno, sempre se arranja tempo.

Se a relação entrar nesse estágio, é preciso decidir se o papel de coadjuvante satisfaz. Se sim, basta assumir esse "novo" papel e vida que segue. Mas, se não se aceita nada menos do que o protagonismo, é necessário repensar a relação e, sendo ela inviável, encontrar outra pessoa para “contracenar”.

Óbvio, sair de uma relação muitas vezes não é tão simples. Podem existir outras pessoas e coisas envolvidas, que serão afetadas. É preciso cuidado, portanto.

Nesses casos uma tentativa de negociação pode ser útil. Mas, é importante considerar que, ao negociar, ambos precisarão ceder. Se um dos lados insistir no discurso "será do meu jeito ou não tem acordo", deixará de ser um alinhamento de interesses e passará a ser uma imposição.

Um relacionamento baseado em imposições pode ser saudável?
Penso que não, mas existem pessoas que cedem mesmo assim (aceitam o papel de coadjuvantes). É uma questão de exercício do livre arbítrio, que precisa ser respeitado.

Note que o diálogo está na base do bom relacionamento. Ele é o alicerce que mantém a estabilidade da relação. Tenho cá pra mim que ele é mais importante que o sexo - uma boa relação precisa de sexo, mas precisa muito mais de diálogo. Quando ele está presente, a chance de uma vida boa a dois aumenta muito. Quando o tempo pra ele é escasso, soa o sinal de alerta, soa o sinal de que alguma atitude precisa ser tomada e as únicas coisas que não vão funcionar são o lamento e o vitimismo.

Sobre essa questão do diálogo, sugiro a leitura do artigo "Tênis ou Frescobol" do grande mestre Rubem Alves. Você o encontrará facilmente na net.

Suas relações são do tipo "Tênis" ou do tipo "Frescobol"? Qual das duas é a melhor? Leia o artigo, valerá a pena!

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