Se o evento é o mesmo, por que as diferentes reações?
Porque as pessoas "lêem" a realidade cada uma do seu jeito. Elas analisam o que está acontecendo e tomam decisões baseadas em suas crenças pessoais (maneira como se vê e como vê as outras pessoas, o mundo e o futuro).
Até aí, tudo normal. O problema começa a aparecer quando quando essa leitura dos fatos é feita de forma equivocada (em Psicologia chamamos esse processo mental de "distorções cognitivas"). As maneiras mais comuns de cometer esses erros são essas:
- Catastrofização: Achar que vai acontecer sempre o pior. Por isso, é a maior causa da ansiedade.
- Pensamento tudo ou nada: "Ou eu faço tudo ou não faço nada" ou "Faço perfeitamente ou nem faço".
- Generalização: Tendência em ampliar e perpetuar eventos negativos isolados. Espalhar um problema localizado por todas as áreas da vida.
- Minimização do positivo: Apegar-se a um detalhe e esquecer de enxergar o todo; perder o foco do principal; cognição típica: "Sim, mas...".
- Personalização: Acreditar que é o único ou principal responsável por todas as coisas que acontecem.
- Vitimização: Não assumir a responsabilidade pelas próprias ações."O outro é o esponsável pelo mal estou passando".
- Ditadura dos deverias: É a mãe do estresse. "Eu deveria ter feito isso... aquilo... não ter feito... de saber isso ou aquilo". Tensão constante por achar que está devendo alguma coisa
- Leitura mental: É a mais comum.Achar que possui o "dom" de saber o que o outro está pensando - mais do que saber, é uma certeza! Também inclui achar que "o outro precisa saber o que estou pensando", mesmo que não diga nada.
Pensa nisso! Observe-se. Será que não está na hora de rever a maneira como você "lê" os fatos que te afetam? Às vezes, as pessoas não conseguem fazer sozinhas essa revisão de cognições, por isso é importante buscar apoio. A Terapia Cognitiva pode te ajudar nessa travessia. Portanto, se precisar, procure um(a) psicólogo(a).😉
Consultório online: Psicólogo Luiz Eduardo Conti
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