sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A rotina atrasa o nosso desenvolvimento

Um lenhador era famoso pela sua força e habilidade para cortar árvores.
Ele começou a trabalhar em uma empresa e no início se destacava dos demais lenhadores. O tempo foi passando e, gradativamente, o lenhador foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. Um dia, se nivelou aos demais e, logo depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz, que apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou o lenhador e o questionou sobre o que estava ocorrendo.
- Não sei – respondeu o lenhador. - Nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo.
Quando o capataz olhou para o machado do lenhador, viu que estava cheio de dentes e sem o fio de corte, e perguntou ao lenhador:
- Por que você não afiou o machado?
Surpreso, ele respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tivera tempo de afiar sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que o lenhador amolasse o machado imediatamente.
Quando retornou à floresta, com o machado amolado, percebeu que tinha voltado à forma antiga, conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

Muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho, ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de “amolar o nosso machado”, ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr os riscos que possam surgir. É preciso empenhar tempo para afiar o nosso machado. 
fonte: O que podemos aprender com os gansos

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