Uma satisfação sem limite em poder propagar o bem

Segunda Dalai Lama, “... o propósito da vida é perseguir a felicidade. Isso está claro. Se acreditamos em religião ou não; se acreditamos nesta religião ou naquela; todos estamos procurando algo melhor na vida. Por isso, para mim, o próprio movimento de nossa vida é no sentido da felicidade...”

A felicidade (ou o bem-estar) deveria ter sido desde sempre objeto de estudo da psicologia, no entanto, ao longo do tempo (em função especialmente dos desastres provocados pelas duas grandes guerras mundiais) a psicologia se dedicou essencialmente ao estudo e tratamento das doenças psicológicas. Mas e aqueles que não são doentes psicológicos, como podem viver bem? Está claro que o fato de não serem acometidos por males psicológicos, não significa que as pessoas sejam felizes. Não basta a ausência da doença, é preciso viver bem. Precisamos de bem-estar.

No final da década de 1990, surgiu um movimento chamado Psicologia Positiva que visa estudar cientificamente como as pessoas podem viver bem. Como resultado desses estudos, destacam-se os exercícios de promovem bem estar.

Neste blog já apresentamos dois. Hoje vou apresentar mais um:

Exercício da boa ação não planejada:

Uma maneira interessante, e fácil, de sentir-se bem é fazer uma boa ação. Ajudar alguém sem nenhum interesse especial, apenas com o objetivo de facilitar a vida dessa pessoa. Você pode, por exemplo, atuar como voluntário em trabalhos sociais, se comprometendo com uma boa obra. No entanto, a sugestão aqui é que você faça uma ação não planejada, decidida em cima da hora em função das circunstâncias. Como você se sentiria se, ao caminhar, pudesse ajudar um idoso ou uma criança a atravessar a rua. Ou, qual seria a sua emoção se pessoa na sua frente perdesse a carteira e você a devolvesse imediatamente ou pudesse oferecer comida para uma pessoa claramente faminta?

Que tal sair caminhando pela rua observando as pessoas que cruzam os seu caminho e tentando identificar maneiras de auxiliá-las, e, quando a oportunidade surgisse, você a aproveitasse imediatamente para fazer uma boa ação?

Ajudar por ajudar, sem nenhum interesse pessoal e nem planejamento prévio, que tal?

Veja no vídeo a seguir que fazer o bem está no DNA de muita gente (por essas e outras não podemos perder a fé no ser humano).

Experimente. Depois, se quiser, divida comigo suas emoções (duconti@bol.com.br)

(citação da Dalai Lama: A Arte da Felicidade, Martins Fontes, 2001, p. 13)